Papa Francesco in Mozambico. Quale chiesa e quale società incontra? La riflessione di sr. Anna Fontana, direttrice del Centro Studi sant’Agostino dell’Università Cattolica del Mozambico

08
Set

Capire il Mozambico: la sua società, la chiesa, con lo sguardo delle donne e dei bambini, in questo tempo di cambiamenti e nell’attuale situazione politico-economica. Pubblichiamo l’articolo che la nostra consorella sr. Anna Fontana ha scritto il 4 settembre 2019: ci aiuta a comprendere il viaggio di papa Francesco, i suoi incontri, le parole che ha consegnato al Paese africano dove la nostra Congregazione ha due comunità, a Beira e a Dondo.

Il portoghese non è difficile da leggere… ve lo consigliamo!

A escolha de Papa Francisco de visitar Moçambique está em sintonia com o seu magistério papal de sair e “alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG, 20). Moçambique é o nono país com menor índice de desenvolvimento humano do mundo e pouco mais da metade da população, que atinge os vinte e oito milhões de habitantes, vive numa situação de pobreza extrema.
O Vigário de Cristo visita um país que guarda a dolorosa memória das cicatrizes deixadas pelas lutas fratricidas, pela escravatura e pela colonização e, infelizmente, “ainda hoje se vê confrontado com rivalidades e luta de poder e tensões que dominam demasiadamente o mundo das relações humanas”.
É, também, um país cuja memória é agradecida por pastores da Igreja, assim como missionários, pessoas consagradas e leigos, que viveram profundamente a vida de fé e manifestaram o rosto de uma igreja profética que levanta a voz para enaltecer o valor primordial da dignidade humana, o direito à soberania, à liberdade humana e religiosa; uma igreja Mãe que ama o seu povo e continua com perseverança, a educá-lo nos valores da fraternidade, do respeito, da partilha e da paz.
Apesar da visita do Santo Padre pisar o solo da amada terra moçambicana só na capital, Maputo, o afeto e a oração do Sumo Pontífice abraçam os vinte e oito milhões de habitantes, em particular aqueles mais atribulados.
Moçambique dá com alegria o seu caloroso “bem-vindo” ao Papa Francisco, “Aquele que vem em nome do Senhor”, peregrino de “Esperança, Paz e Reconciliação”, como expressa o lema que acompanha a sua viagem apostólica. Estas palavras do Santo Padre – diz a mensagem dos bispos moçambicanos divulgada por ocasião da visita – encontram um grande eco nos corações das pessoas. Exortam a “superar com coragem os traumas causados pela trágica devastação dos ciclones tropicais” e “enfrentar com fé e esperança a difícil situação na qual vive a população da Província de Cabo Delgado, pelos repetidos ataques armados perpetrados por grupos ainda não oficialmente identificados”.
Uma mensagem, a do Papa, que convida a levantar-se e a retomar o caminho da paz e reconciliação com paciência e resiliência, para oferecer as actuais e futuras gerações um lugar melhor para se viver.
Moçambique, cuja maioria da população é constituída por jovens com idade media de 18 anos, que procuram perspetivas de vida, pode tornar-se uma terra prometida, “berço da humanidade”, que traz à “aldeia global” uma profecia de espiritualidade e de valores humanos, tais como a partilha, a hospitalidade, a solidariedade e a reciprocidade.

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