A história das promessas leigas de Ana Cristina e Maria Aparecida

No dia 22 de agosto de 2021, nós do grupo Kar-in do Brasil, emitimos as promessas públicas, na família das irmãs Ursulinas SCM. Não foi um dia qualquer…algo de muito lindo ali aconteceu.

Nosso país (Brasil), é imenso territorialmente. A distancia que nos separa é muito grande, mas o sentimento de pertença, de amizade, de cumplicidade e a união do grupo foi impressionante.

Nos sentimos família. Parecia que sempre estivemos juntos, que a distância entre, Cachoeiro de Itapemirim- ES, Ribeirão das Neves- MG e Volta Redonda- RJ, não significava nada.

Nestes 3 dias que antecederam às promessas, nosso único desejo era de nos abraçar, rezar e confraternizar. Demonstrar uns para os outros que a felicidade e a realização eram únicas, mas o amor ali envolvido era coletivo.

 Ninguém estava só feliz por si, mas por todos. Este foi o espirito e a beleza do acontecimento. Cada um viveu o seu momento de forma única, porém no coletivo.

No domingo (22/08), nos reconhecíamos uns nos outros. Sabíamos o que cada um estava sentindo, porque também nós sentíamos.

 O sentimento era só de gratidão a Deus, aos companheiros de grupo e a congregação, por nos permitir viver aquele momento tão esperado.

“Coragem, coragem, tudo será nada se nos for permitido chegar lá onde nosso coração deseja.” Dizia Madre Giovanna…

Vivemos cada segundo como único, saboreando a alegria de chegar, naquele momento, onde o nosso coração tanto desejou em todo esse tempo.

Foi momento de pura graça, de pertença aos céus, de encontro com Deus e de abraço carinhoso de nossa fundadora.

Gratidão é a palavra.

Ana Cristina Alves

Tenho contato com as irmãs Ursulinas há mais de trinta anos. Sempre estive muito próxima de todas que passaram por aqui. Encantava-me o testemunho de fé, a espiritualidade, a leveza e alegria com a qual realizavam e realizam os trabalhos.

Com algumas irmãs minha convivência era mais próxima como, por exemplo, irmã Damiana Miotti, irmã Margarida Drago, Ir. Renata Gonzato, Marcela Cândido e atualmente as irmãs Andreina, Marília e Thereza.

Então, quando fui convidada para fazer parte do grupo da Fraternidade Leiga Ursulina não tive dúvidas em aceitar. Com muita alegria que comecei a participar dos encontros do grupo. Foi muito gratificante conhecer a vida de Madre Giovanna, sua fé em Jesus, sua humildade, suas renúncias, suas cartas e bilhetes. Pude então entender melhor o trabalho das irmãs e a fidelidade ao Cristo Servo.

A partir do meu ingresso para Fraternidade fui mudando meu modo de ser, principalmente em relação a minha espiritualidade. Passei a dedicar mais tempo para orações, momentos de silêncio e adoração ao Santíssimo. Fui conhecendo mais profundamente a vida de Madre Giovanna.

Depois da última assembleia do grupo, os momentos de formação, oração e retiros espirituais se intensificaram. Foram três anos de muito estudo e muita reflexão em preparação para o grande dia das Promessas.

Os dias que antecederam as Promessas foram de uma certa ansiedade, preocupação e indagação: “será que estou preparada”? ; “será que é isso mesmo que eu quero”? O coração estava inquieto. Fiz muitas orações e conversei com a irmã Andreina que me tranquilizou, dizendo que as Promessas seriam mais um passo na caminhada.

Finalmente esse dia chegou: 22 de agosto de 2021. Foi um dia de graça muito feliz! Igreja  cheia, amigos, parentes e as pessoas da comunidade.

Contive a emoção para não chorar na procissão de entrada com o cântico “Me chamaste para caminhar na vida Contigo, decidi para sempre seguir-Te…”. É muito comprometedor seguir Jesus e testemunhá-lo. Toda celebração foi muito bonita e orante. O presidente da celebração,  Pe. Flávio Luis foi muito carinhoso e acolhedor.

Um momento lindíssimo e emocionante foi o momento da leitura das Promessas e o recebimento, das mãos da irmã Andreina, do regulamento do grupo. Foi um misto de sentimentos de alegria, felicidade e responsabilidade.

Dando continuidade partilhamos um almoço muito gostoso, com os parentes e amigos num ambiente de alegria, confraternização e descontração.

Agradeço muito a Madre Maria Luiza Bertuzzo, irmã Andreina Cadei que foi incansável durante todo tempo e irmã Samuela que nos acompanhou no início de todo processo. Não podemos esquecer de agradecer o testemunho de fé e vida de todas as irmãs que já estiveram conosco no Brasil. Obrigada por tudo.

Maria Aparecida Araujo –  CIDINHA