“Rallegratevi”. III domenica di Avvento

12
Dic

Dal Vangelo secondo Giovanni 1, 6-8.19-28

Venne un uomo mandato da Dio:
il suo nome era Giovanni.
Egli venne come testimone
per dare testimonianza alla luce,
perché tutti credessero per mezzo di lui.
Non era lui la luce,
ma doveva dare testimonianza alla luce.
Questa è la testimonianza di Giovanni, quando i Giudei gli inviarono da Gerusalemme sacerdoti e levìti a interrogarlo: «Tu, chi sei?». Egli confessò e non negò. Confessò: «Io non sono il Cristo». Allora gli chiesero: «Chi sei, dunque? Sei tu Elia?». «Non lo sono», disse. «Sei tu il profeta?». «No», rispose. Gli dissero allora: «Chi sei? Perché possiamo dare una risposta a coloro che ci hanno mandato. Che cosa dici di te stesso?». Rispose: «Io sono voce di uno che grida nel deserto: Rendete diritta la via del Signore, come disse il profeta Isaìa».
Quelli che erano stati inviati venivano dai farisei. Essi lo interrogarono e gli dissero: «Perché dunque tu battezzi, se non sei il Cristo, né Elia, né il profeta?». Giovanni rispose loro: «Io battezzo nell’acqua. In mezzo a voi sta uno che voi non conoscete, colui che viene dopo di me: a lui io non sono degno di slegare il laccio del sandalo».
Questo avvenne in Betània, al di là del Giordano, dove Giovanni stava battezzando.

 

La liturgia della terza domenica di avvento ci invita a vivere in modo speciale il sentimento della gioia attraverso le letture proposte. Isaia afferma di esultare di gioia nel Signore, il salmo ci invita a proclamare, come Maria, che la nostra anima esulta nel Signore e Paolo nella lettera ai Tessalonicesi, ci esorta a essere sempre lieti e pregare incessantemente. Perché siamo invitati a gioire? La risposta, semplice, dice una profonda realtà: si sta avvicinando l’ora dell’incontro con la persona amata, con Colui che in questo tempo di avvento abbiamo aspettato. Stiamo perciò parlando non di una gioia superficiale, a buon prezzo, ma una gioia che viene dal profondo, dalla certezza di una presenza cara, desiderata. Come una mamma in attesa, ce sente e vive la presenza del figlio, percepisce i movimenti dentro di lei, così Giovanni il Battista nel Vangelo ci dice essere certo della presenza del Signore che viene, e annuncia il Regno di Dio già presente in mezzo a noi. Lui è l’inviato da Dio per questa importante missione e a essa egli è fedele: testimoniare la venuta e la presenza del Messia in mezzo al suo popolo. Siamo anche noi chiamati a partecipare di questa missione e certezza, e cantare di gioia all’Emmanuele, al Dio con noi, che si fa bambino perché non avessimo timore di accoglierlo nella nostra vita e nel nostro cuore per poter realizzare nel quotidiano il Suo regno di pace e fraternità.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 1, 6-8.19-28

Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João.
Veio como testemunha, para dar testemunho da luz,
a fim de que todos acreditassem por meio dele.
Ele não era a luz,
mas veio para dar testemunho da luz.
Foi este o testemunho de João,
quando os judeus lhe enviaram, de Jerusalém,
sacerdotes e levitas, para lhe perguntarem:
«Quem és tu?»
Ele confessou a verdade e não negou;
ele confessou:
«Eu não sou o Messias».
Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?»
«Não sou», respondeu ele.
«És o Profeta?». Ele respondeu: «Não».
Disseram-lhe então: «Quem és tu?
Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram,
que dizes de ti mesmo?»
Ele declarou: «Eu sou a voz do que clama no deserto:
‘Endireitai o caminho do Senhor’,
como disse o profeta Isaías».
Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram:
«Então, porque baptizas,
se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?»
João respondeu-lhes:
«Eu baptizo em água,
mas no meio de vós está Alguém que não conheceis:
Aquele que vem depois de mim,
a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias».
Tudo isto se passou em Betânia, além Jordão,
onde João estava a baptizar.

 

A liturgia do terceiro domingo do Advento nos convida através as leituras propostas, a viver de maneira especial este sentimento de alegria. Isaías convida a alegrar-se no Senhor, o salmo a proclamar, como Maria, que a nossa alma se alegra no Senhor e Paulo na carta aos Tessalonicenses, nos exorta a ser sempre felizes e a rezar sem parar. Mas por que somos convidados a nos alegrar? A resposta simples diz uma realidade profunda: aproxima-se a hora do encontro com o ente querido, com Aquele por quem esperamos neste tempo de Advento. Não se trata, portanto, de uma alegria superficial a bom preço, mas de uma alegria que vem de dentro, da certeza de uma presença querida e desejada. Como uma futura mãe sente e experimenta a presença do filho, percebe os movimentos dentro dela, assim João Batista, no Evangelho, nos diz para termos certeza da presença do Senhor que vem, e anuncia o Reino de Deus já presente no meio de nós. Ele é o enviado de Deus para esta importante missão e é fiel a ela: testemunhar a vinda e a presença do Messias entre o seu povo. Também nós somos chamados a participar nesta missão e certeza, e a cantar com alegria ao Emanuel, o Deus conosco, que se faz criança, para que não tenhamos medo de recebê-lo em nossa vida e em nossos corações e podermos realizar no quotidiano o seu reinado de paz e fraternidade.

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